Tá DOMINADO!

27 11 2008

Olá Amantes do perrengue!

É com alegria que venho anunciar: em breve teremos uma casa nova!

Sim… e como uma nova familia, estão todos convidados. Pro churrasco de open-house??? É ruim, hein?! Quem já é de casa, é da familia… e quem é da família, vai pra obra, carregar lata de tinta, cortar a grama, instalar o chuveiro. Vai pra perguntar: “Onde é que eu enfio isso?” Só pra depois ficar rindo sozinho, como se fosse a piada mais inédita do mundo…

Como diz o pessoal, “intimidade é foda fogo”. Então, se você quer dar umas idéias de cor, layout, nome pro cachorro… fique à vontade. No final das obras quem sabe o Antônio não faz uma feijoada pra gente comemorar? Já adianto que é das carregadas, tem dedo de criança e tudo.

Agradeço ao Sr André Garzia, que no amor, fez a incrível mágica do perrenguenatrip.com aparecer!

Ah, temos com isso, um novo canal de comunicação também. Pode mandar dicas, sugestões ou foto de bikini se você for gatinha: contato@perrenguenatrip.com

Quer conhcer? Cuidado com as tábuas soltas e os entulhos pelo chão: perrenguenatrip.com

Abraço e até lá!

Rafael.





Paraty-Trindade

25 11 2008

 

Olá amigos do perrengue! Vocês conhecem a Costa Verde? Sim… ela mesmo, no eixo Rio-São Paulo, pela belíssima estrada Rio-Santos.

Caso não, deveriam conhecer. É verde devido ao belo mar; é verde devido à mata atlântica exuberante que acompanha o relevo montanhoso. Este foi o palco (ou picadeiro…) do perrengue de hoje.

– Juleba, acorda!!! Partiu viajar?!

– Hã? Hã? “FDP” Hã?

– Porra! É feridadão! Partiu. Taca meia dúzia de coisas na mala do teu carro e partiu (e passa aqui me pegar, né?)

– Pô… sei lá. Acho que não… Foda-se Dane-se! To indo! Alias, pra onde?

– Chega aê (expressão popular tipicamente carioca. Algo parecido com chega aqui) que a gente decide.

Prontamente meu grande amigo e parceiro de trip estava lá. Olhamos uns mapas na internet, e escolhemos a Costa Verde como destino. Precisamente o eixo Paraty-Trindade. Eu já conhecia muito bem a cidade de Paraty e todos os belos roteiros feitos de barco disponíveis na região. Mas sempre fui num esquemão família, pousada incrivelmente confortável e o saveiro era um dos melhores da região. Mas como diz o pessoal, dessa vez eu queria ir “com emoção”.

Juntei meia dúzia de tralhas e pé na estrada. Como uma viagem planejada em um telefonema de 2 minutos, alguns imprevistos eram esperados. Fomos num belo dia de sol, Rock ‘n’ Road total. E de tempos em tempos: “cara, tenta lembrar ai das coisas que estamos esquecendo, pra comprar logo na estrada…” Claro que não lembramos de absolutamente nada.

Como um belo feriado prolongado, quem conhece a Rio-Santos, sabe da dificuldade MERDA que é o transito e o engarrafamento. Pois é. Fritamos, cozinhamos ao vapor de escapamentos, fizemos amizade com ambulantes que carinhosamente nos apelidaram de “O Cabeludo” & “O japonês”. Praticamente um casal gay-freak-show, uma dupla sertaneja com apresentação à la Furacão 2000, a número um do Brasil. (“A Coisa”  “O Cacareco” e.g.)

Chegamos em Paraty e começou nossa busca por comida, abrigo e cerveja. Bebemos uma gelada pra melhorar o entendimento. Eis que paramos numa agradável pousada. O rapaz da recepção disse: “Ta cheio, irmão. Mas péraí? Vocês estão na pista?” (expressão carioca equivalente a dê bobeira, ou neste caso: SOLTEIROS) Evitando uma confusão homossexual confirmamos em alto em bom som. “Cara, sai de Paraty. Aqui vocês não vão matar nada. A boa mesmo é Trindade. Lá tem tipo a galera de vocês. (seja lá o que o cidadão quis dizer com isso…)

Seguindo os conselhos truncados no melhor estilo Mestre dos Magos, partimos sedentos para Trindade. Isso já era finalzinho de tarde. Chegamos na aprazível Trindade à noite, sob a iluminação magnífica de uma lua cheia. Foi ótimo, porque a estrada é bizarra, passamos por um semi-rio. Nada que representasse perigo ao Santanão Cinza-Bandido do Juleba. (caro leitor, esta informação fará todo o sentido ao final do post)

 

Mijão e o Santana Boladão

Mijão e o Santana Boladão

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Por do Sol da Semana!

14 11 2008

O por do sol de hoje é especial!

Remete a uma das melhores viagens que já fiz. Uma trip recheada de perrengues, distribuídos ao longo de 27 dias mochilando pelo nordeste brasileiro. Uma trip épica, que começou em Maceió – AL e terminou em Natal- RN, com muita, muita, mas muita história boa pra contar.

O lugar em questão é o pedacinho de céu chamado Maragogi. Localizado no estado de Alagoas, fica a apenas 125 km de Maceió. Um lugar incrivelmente bonito, de mar verde-cinema.

“A 6 quilômetros da costa, as Galés integram a Área de Preservação Ambiental Costa dos Corais, que se estende de Paripueira, em Alagoas, até Tamandaré, em Pernambuco. A riqueza da fauna e da flora local impressionam. Logo na chegada os visitantes, em um primeiro momento, parecem não acreditar no que estão vivenciando. Passado o impacto inicial começam a exploração do paraíso.
Com snorkel e máscara de mergulho, a hora é de contemplação. Observar as diversas espécies de seres marinhos é deslumbrante e relaxante.”

Mas aviso logo: como em todo o litoral nordestino, a cerveja esquenta rápido! Então peça logo um caldinho de sururu pra começar; uma porção de agulhinha frita para acompanhar a cerveja e seja feliz! (agulhinha – para quem não conhece este delicioso peixe, é fácil de explicar: cruza uma manjubinha com uma sardinha, você terá uma agulhinha.)

Paisagem contemplada ao som de Novos Baianos!

Paisagem contemplada ao som de Novos Baianos!





Reggae + Pedalada = Longa caminhada

6 11 2008

Recentemente sai para viajar, aproveitar as férias de julho, como nos bons tempos de escola. Foram apenas duas semaninhas…. e mesmo assim, não passaram em branco.

Foram dois destinos opostos, que serão tratados em posts separados. Hoje conto sobre a segunda metade da viagem. O cenário? A paradisíaca Ilha do Mel e o litoral paranaense. A cidade escolhida chama-se Pontal do Paraná, aproximadamente 2 horas de Curitiba. Chegamos lá descendo a bela estrada da Graciosa, florida, arborizada e extremamente sinuosa.

Sobre a Cidade

Não canso de repetir sobre os inúmeros atributos que vi neste pequeno e pacato (pacato à vera) local. Um lugar miúdo, agradável. O sistema bancário da cidade é 01 (um) caixa eletrônico do Banco do Brasil. Só!!! A agência mais próxima fica a aproximadamente 20 min de ônibus! É uma cidade menor do que o bairro em que moro. Tem um pequeno comércio local, quase todos os 3 mercados pertencem ao mesmo prefeito (não posso garantir a veracidade desta informação…), um campus da UFPR, o que torna a cidade, digamos, interessante e a Ilha do Mel. Ah! Sim, quase me esqueci do que realmente bomba na cidade: estacionamentos!!! Se você quiser ir para Ilha do Mel, inevitavelmente passará por Pontal. Indo de carro, inevitavelmente estacionará em Pontal. Querendo que seu carro esteja lá, da forma em que deixou, como bom turista desconfiado, estacionará num desses estabelecimentos.

Com o espírito aventureiro aflorado, querendo ser o turista raiz, arrumei uma bicicleta para explorar o local. Um meio de transporte ecologicamente correto, saudável e que não chamaria muito a atenção. O modelo utilizado provavelmente figurava entre os “tops de linha” do início dos anos 90. Um arraso. Estado de conservação super-questionável, mas tudo bem. Pensei eu: “quando saímos em férias, não podemos nos apegar a estes detalhes.” Uma rápida parada num dos 2 postos de gasolina para completar o tanque (calibrar os pneus), pegar algumas informações rápidas e partir pro rock ‘n’ roll.

Pé na estrada! Minha bike era equipada com uma bela de uma cestinha na frente do guidon. Rapidamente coloquei a camiseta e minha pochete de 1001 utilidades nela, conferindo um pouco de utilidade a cada um dos acessórios do veículo, a medida que eu ia descobrindo. Domingão de sol, muito sol. Era um clima agradável do sul, um dia fresco que te motiva à práticas ao ar livre, seja ela qual for. Chegando na praia, vi uma paisagem incrível. Uma longa e extensa faixa de areia bem compactada me convidava a um passeio. Olhei para um lado, depois para o outro e, como bom destro, segui para a direita. Pedalada vai, pedalada vem, cheguei perto de uma galerinha “du surfe”, nego mandando ver. Fazendo justiça radical em marolinhas de 30cm. Vi um seleto e bem representado quorun feminino na areia, todas lindas loiras e muito educadas, todas responderam sonoramente ao ‘bom dia!’ que as enviei.

rock 'n' roll beach ride!!!

rock

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